Você já percebeu como tem lavouras de soja que não amadurecem no tempo certo para colheita?

E que a solução é o uso de dessecante para viabilizar o trabalho das colheitadeiras?

Quando o período da colheita de soja se aproxima, uma preocupação comum entre os agricultores é com a maturação uniforme da lavoura. Plantas secas e plantas com caules verdes se misturam na plantação e dificultam a colheita da soja.

Vamos apresentar um estudo de caso que fornece respostas para os problemas citados.

Estudo de caso do proprietário Luiz G.

Vou dar um exemplo que serve como referência ao que acontece num grande número de propriedades agrícolas.

Na região oeste do Paraná, na cidade de Cascavel, prestamos consultoria ao produtor Luiz G. que nos pediu para que fizéssemos um levantamento dos desequilíbrios nutricionais em sua propriedade de 280 hectares.

Na conversa, ele relatou que estava fazendo esse levantamento para descobrir porque a lavoura de soja crescia bastante e não produzia direito.

O Luiz queria saber porque as produtividades eram medianas, mesmo em anos de clima favorável, ficando por volta dos 2300 kg/ha (38 sacas por hectare), quando produzia bem.

Além disso, a cultura demorava para secar e precisava utilizar dessecante para acelerar a maturação.

O produtor, antecipando uma possível deficiência de calcário e matéria orgânica, adquiriu 1000 ton de cama de aviário e mais 560 ton de calcário dolomítico para aplicar na propriedade.

Os resultados das análises de solo apresentavam Ca, Mg e matéria orgânica elevados, enquanto o K estava com valores muito baixos. A aplicação de mais calcário agravaria ainda mais o problema.

Explicamos ao produtor que a cama de aviário não poderia ser usada, pois a matéria orgânica aumentaria a CTC, exigindo mais calcário e intensificando o desequilíbrio de Ca e Mg em relação ao K.

A solução que apresentamos ao proprietário foi vender a cama de aviário e o calcário e com o dinheiro da venda comprar o potássio, nutriente responsável por todos os problemas com produtividade.

A grande verdade é que os desequilíbrios nutricionais são causas muito comuns da presença de distúrbios fisiológicos nas culturas e nem sempre são diagnosticados a tempo de evitar prejuízos sérios às culturas.

Considerações técnicas sobre haste verde e retenção foliar

O nome técnico para os problemas apresentados na propriedade do Sr. Luiz é identificado na literatura como haste verde e retenção foliar, que se caracteriza por excesso de crescimento vegetativo, com perda de carga, vagens vazias, baixo pegamento de vagens e tem como consequência baixa produtividade na cultura da soja.

A haste verde e retenção foliar pode ser provocada por:

Em relação às secas, o desequilíbrio nutricional agrava os efeitos causados pela falta de chuva. Portanto, é imprescindível manter o solo equilibrado como medida preventiva.

O monitoramento e controle dos percevejos deve seguir as recomendações oficiais para a cultura da soja.

Quanto ao desequilíbrio nutricional, devemos observar os nutrientes Ca, Mg e K no solo e verificar a relação entre eles. A medida que devemos adotar é manter a relação (Ca + Mg)/K abaixo de 28.

Aumentar a produtividade agrícola é um desafio constante para os agricultores modernos. Se você está lutando com baixos rendimentos nas suas lavouras, nós entendemos as dificuldades que isso pode causar. Apresentamos a solução: nosso inovador sistema de recomendação de corretivos e fertilizantes, projetado para impulsionar sua produção e garantir colheitas mais abundantes.

Conheça agora mesmo o inovador Sistema Analissolo   

Nossa jornada por insights em fertilidade do solo continua. Se este conteúdo foi esclarecedor, contribua, inscreva-se no canal Solo Equilibrado no Youtube para receber mais informações sobre fertilidade do solo e não deixe de compartilhar com outros entusiastas agrícolas. Vamos juntos impulsionar o conhecimento sobre os problemas que prejudicam a produtividade da soja, além de promover práticas agrícolas mais sustentáveis.

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